26 de out. de 2010

Logos e significados

Dicionário das marcas: Itaú, Batavo e Shell Por Eduardo Nicholas  
 
ITAÚ – Brasil. Banco. 1944.
logo_itauEm 1944, no interior de Minas Gerais, o senhor José Balbino Siqueira fundou um banco para atender as necessidades de agricultores que atuavam nas proximidades do município de Pratápolis. Batizou seu empreendimento de Banco Itaú, em referência a uma antiga denominação dada pelos índios àquela região. Em tupi-guarani, a palavra itaú significa pedra preta. Os nativos deram esse nome à área por encontrarem ali muitas rochas de cor escura. O Banco Itaú sempre foi administrado com muita prudência, sua diretoria não gostava de correr riscos desnecessários. Por isso teve um crescimento sólido, tornando-se cada vez maior e mais confiável.
Ao mesmo tempo, em São Paulo, o empresário Alfredo Egídio de Sousa Aranha também inaugurava seu próprio banco, chamado Banco Central de Crédito. Seu plano era abrir uma agência principal na capital e pequenas agências em cidades do interior do estado, de modo a viabilizar o intercâmbio de dinheiro entre esses dois pólos. Assim como o Banco Itaú, o banco de Aranha tornou-se também uma instituição confiável, abrindo mais agências e adquirindo bancos menores.
Finalmente, em 1964, as trajetórias desses dois prósperos empreendimentos se encontram. Os bancos promovem uma fusão, criando o novo Banco Federal Itaú. À época eram cerca de 112 agências, em seis estados brasileiros, sendo o 16º maior banco do país. Com o passar dos anos outros bancos foram comprados e outras fusões aconteceram. Porém, o nome Itaú firmou-se como a melhor opção de marca, uma vez que, por ser uma palavra peculiar, diferenciava a empresa das outras.
Na década de 70 o Itaú já era o segundo maior banco privado do país. Com as privatizações promovidas por FHC durante a década de 90, o Itaú adquiriu diversos bancos estatais, aumentando ainda mais sua presença no mercado. Em 2008 o Itaú e o Unibanco anunciaram uma fusão, tornando-se o maior grupo financeiro do Hemisfério Sul e o maior banco do país, maior até que o Banco do Brasil.
Curiosidades de Sobremesa
1 – Ainda na década de 40 o Banco Central de Crédito teve que mudar seu nome à pedido do governo brasileiro, que já planejava dar a denominação de Banco Central à principal instituição do sistema financeiro do país. A marca mudou então para Banco Federal de Crédito.
2 – O site do Itaú afirma que os índios deram o nome à região por causa da cor do clínquer, “mineral utilizado para a fabricação do cimento”. Porém, de acordo com minha pesquisa, o clínquer não é um minério, mas sim uma mistura de calcário com argila, cozidos juntos, para formarem o primeiro estágio da fabricação do cimento. Sendo assim, não é algo encontrado na natureza. Estou errado?
3 – De qualquer forma, nessa região de Minas Gerais nasceu a Companhia Cimento Portland Itaú, uma das maiores fabricantes de cimento do país, hoje pertencente ao Grupo Votorantim. A fábrica, com sede nas proximidades de Pratapólis, deu origem em 1987 ao município de Itaú de Minas.
4 – O município tem esse nome (de Minas), pois já existia uma cidade chamada Itaú no Rio Grande do Norte.
5 – O total de ativos do Itaú é de mais de 575 bilhões de reais. Em segundo vem o Banco do Brasil, com 403,5 bilhões, e em seguida o Bradesco, com 348,4 bilhões.
BATAVO – Brasil. Laticínios. 1911.
batavoEm 1911 a Brazil Railway Company estava construindo uma estrada de ferro no estado do Paraná. Precisava de mão de obra acostumada a esse tipo de serviço, ainda raro no Brasil. O jeito foi chamar alguns operários holandeses para vir ao nosso país dar uma forcinha na obra. Os primeiros que chegaram aqui chamaram outros mais, dizendo que a terra era boa para plantar, o clima era agradável também.
Assim veio mais gente. A BRC, preocupada em desenvolver a região, prometia a cada novo imigrante “um lote de terra, uma casa, uma canga de bois e três vacas leiteiras”. É claro, os holandeses animaram e despencaram para cá.
Por coincidência o povo de lá era acostumado a lidar com criação de vacas leiteiras. Desde a Antiguidade eles faziam isso. Seus antepassados viviam na região que compreende o delta do rio Reno, na Europa, conhecida como Batávia. Seus moradores, os batavos, foram as pessoas que mais tarde vieram a povoar a Holanda, terra dos cata-ventos e tamancos de madeira.
Como dito, foi de lá que vieram as famílias que imigraram para o Brasil em busca de melhores condições de vida, construção de ferrovias e vacas leiteiras. Espertos, eles logo que chegaram formaram uma cooperativa e passaram a vender laticínios aos moradores da cidade de Carambeí. Mais tarde, com a cooperativa bem próspera, em homenagem à sua terra natal e à sua ascendência, os empresários rebatizaram o empreendimento de Batavo, adjetivo usado até hoje para se referir ao que é natural ou habitante da Holanda.
Curiosidades de Sobremesa
1 – Os holandeses são grandes comerciantes, sendo responsáveis, por exemplo, pela criação da Companhia das Índias Ocidentais e Orientais, instituições que podem ser consideradas os embriões das atuais empresas multinacionais.
2 – A Antiguidade (Idade Antiga) é o período histórico que começa na invenção da escrita (4000 a. C.) e termina na queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d. C.
3 – A Batávia S.A. é dona da marca Batavo.
4 – O logotipo da empresa é composto pela figura de uma garota de tranças e chapéu, caracterização adotada pelas holandesas do início do século XX durante festas rurais.
SHELL – Inglaterra. Derivados de petróleo. 1907.
Vamos lá, pois a história é longa e dela depende o entendimento do nome da marca. Em 1833, na Inglaterra, um cara chamado Marcus Samuel abriu uma pequena loja que vendia antiguidades e conchas a colecionadores. Recorrendo ao óbvio, esse senhor batizou sua empresa de shell, termo em inglês que significa o que? Isso mesmo, concha.
logomarca_historia
Passou o tempo e seus filhos assumiram a empresa. Um se chamava Marcus Samuel e o outro Samuel Samuel (não repeti, é isso mesmo, Samuel Samuel). Os dois tocaram bem o negócio do falecido pai, importando conchas e outros produtos de todo canto do mundo. É claro, a prosperidade trouxe certa desavença e os dois se separaram.
Marcus Samuel ficou na Inglaterra e Samuel Samuel foi trabalhar no Japão, ambos ainda no ramo de importações. Porém, certo dia, catando conchinhas no Mar Cáspio, Marcus Samuel pensou em mudar de ramo e ganhar dinheiro de verdade. Ele então passou a transportar e exportar derivados de petróleo provenientes da Rússia e do Oriente Médio, negócio que o tornou muito rico.
Finalmente, em 1907, a companhia de Samuel, agora chamada de Shell Transport and Trading Company uniu-se à empresa holandesa Koninklijke Nederlandsche Petroleum Maatschappij, em inglês Royal Dutch Petroleum Company. Nesse ponto a nova Royal Dutch Shell não só transporta, como também passa a explorar petróleo, ao mesmo tempo em que os veículos movidos à gasolina tornam-se populares. Hora certa + negócio certo = Samuel bilionário.
Curiosidades de Sobremesa
1 – Vender conchas? Como é que eu nunca pensei nisso?
2 – O logotipo da Shell sofreu uma série de mudanças até chegar ao atual, veja na imagem. A concha foi ficando cada vez mais estilizada, culminando em 1971 com a versão do artista Raymond Loewy.
3 – Esse tal de Loewy, aliás, foi o maior designer industrial que já existiu. O cara fez, entre outros, o desenho da garrafa da Coca-Cola e o logo da Lucky Strike.
4 – Uma das principais empresas do mundo, a Shell vale hoje 285 bilhões de dólares.
5 – Atualmente a companhia investe na pesquisa de fontes renováveis de energia. Medo do petróleo acabar.
6 – Samuel, o filho, foi o primeiro ser humano a mandar construir um navio petroleiro. Genialidade gera dinheiro, não é verdade?

O que significa a logo do Banco do Brasil

O que significa e da onde vem a logo do Banco do Brasil - O BB do Brasil?
A logomarca do Banco do Brasil tem uma lógica meio quanto digamos diferente, mas ainda muitas pessoas não conhecem o real significado do Banco do Brasil, teve sua jornada na corte portuguesa quando dom João X1 em 1808 primeiro banco estatal do Brasil. Somente em 1926 após um concurso idealizado pelo prórpio banco, para ver quem propunha uma logo que seria a cara do banco, e somente em Novembro de 1926 um grupo vencedor formado por um arquiteto, um desenhista e um designer inventaram essa que é usada até os dias de hoje pelo banco. Evidente que as cores não precisa nem esclarecer, o amarelo e o verde e o azul da bandeira canarinho, agora e a logomarca? Para você que depois do grande sucesso do significado da logomarca do hipermercado Carrefour, começou a virar um “logomaníaco!” A logo do BB é fácil porém quebra a cabeça de qualquer um, pois ela é mais complicada de entender do que a do Carrefour. Eles fizeram o brasão com uma menção que parece um cifrão $ percebes? A logo marca significa dois “B”, é isso mesmo, BB juntos e embolados, na verdade as letras estão escritas em Itálico e caixa baixa, deste jeito “bb”. Só que 1 dos B’s está de ponta cabeça. É meio complicado de explicar isto no texto, por este motivo fiz essas imagens que abriram nossos olhos. E que de novo o marketing nos surpreenderá novamente. O negócio da logo é doido mesmo, deve ser coisa de algum português louco depois de ter tomado um run, ou um brasileiro meio bêbado, o fato é que se a família real estivesse viva teria orgulho dessa logomarca e do banco óbvio.

O que significa a logo do bradesco

Logo Bradesco



A Marca Corporativa da Organização Bradesco incorpora elementos geométricos que dão forma ao tronco e à copa de uma árvore. Símbolo de vida, crescimento, abrigo e suporte, é o melhor modo de traduzir o inabalável relacionamento do Bradesco com os nossos Clientes, criando elos que se renovam com o tempo. Cada elemento gráfico da nova marca tem um significado.


Este traço é uma alusão à projeção celeste sobre o Brasil, a esfera central da bandeira.

Este traço sugere a faixa que corta a Bandeira Brasileira, onde se posiciona o lema "Ordem e Progresso".

A interseção destes dois traços é uma referência à conexão, ao atendimento e relacionamento com os nossos Clientes.

Juntos, estes traços rápidos, distintos e dinâmicos simbolizam inovação e tecnologia de ponta, características que diferenciam os Serviços Bradesco.

Os dois traços na base, um maior outro menor, sugerem o tronco, representando o compromisso de apoio aos Clientes, seja qual for o seu porte. Sugerem ainda uma paisagem urbana e um gráfico de barras ascendentes, refletindo o permanente otimismo do Bradesco sobre o futuro da economia brasileira.

23 de out. de 2010

A História da Internet

 - Como Tudo Começou...
Kellen Cristina Bogo


A Internet nasceu praticamente sem querer. Foi desenvolvida nos tempos remotos da Guerra Fria com o nome de ArphaNet para manter a comunicação das bases militares dos Estados Unidos, mesmo que o Pentágono fosse riscado do mapa por um ataque nuclear.
Quando a ameaça da Guerra Fria passou, ArphaNet tornou-se tão inútil que os militares já não a consideravam tão importante para mantê-la sob a sua guarda. Foi assim permitido o acesso aos cientistas que, mais tarde, cederam a rede para as universidades as quais, sucessivamente, passaram-na para as universidades de outros países, permitindo que pesquisadores domésticos a acessarem, até que mais de 5 milhões de pessoas já estavam conectadas com a rede e, para cada nascimento, mais 4 se conectavam com a imensa teia da comunicação mundial.
Nos dias de hoje, não é mais um luxo ou simples questão de opção uma pessoa utilizar e dominar o manuseio e serviços disponíveis na Internet, pois é considerada o maior sistema de comunicação desenvolvido pelo homem.
Com o surgimento da World Wide Web, esse meio foi enriquecido. O conteúdo da rede ficou mais atraente com a possibilidade de incorporar imagens e sons. Um novo sistema de localização de arquivos criou um ambiente em que cada informação tem um endereço único e pode ser encontrada por qualquer usuário da rede.
Em síntese, a Internet é um conjunto de redes de computadores interligadas que tem em comum um conjunto de protocolos e serviços, de uma forma que os usuários conectados possam usufruir de serviços de informação e comunicação de alcance mundial.

Histórico
Desenvolvida pela empresa ARPA (Advanced Research and Projects Agency) em 1969, com o objetivo de conectar os departamentos de pesquisa, esta rede foi batizada com o nome de ARPANET.
Antes da ARPANET, já existia outra rede que ligava estes departamentos de pesquisa e as bases militares, mas como os EUA estavam em plena guerra fria, e toda a comunicação desta rede passava por um computador central que se encontrava no Pentágono, sua comunicação era extremamente vulnerável.
Se a antiga URSS resolvesse cortar a comunicação da defesa americana, bastava lançar uma bomba no Pentágono, e esta comunicação entrava em colapso, tornando os Estados Unidos extremamente vulnerável a mais ataques.
A ARPANET foi desenvolvida exatamente para evitar isto. Com um Back Bone que passava por baixo da terra (o que o tornava mais difícil de ser interrompido), ela ligava os militares e pesquisadores sem ter um centro definido ou mesmo uma rota única para as informações, tornando-se quase indestrutível.
Nos anos 1970, as universidades e outras instituições que faziam trabalhos relativos à defesa tiveram permissão para se conectar à ARPANET. Em 1975, existiam aproximadamente 100 sites. Os pesquisadores que mantinham a ARPANET estudaram como o crescimento alterou o modo como as pessoas usavam a rede. Anteriormente, os pesquisadores haviam presumido que manter a velocidade da ARPANET alta o suficiente seria o maior problema, mas na realidade a maior dificuldade se tornou a manutenção da comunicação entre os computadores (ou interoperação).
No final dos anos 1970, a ARPANET tinha crescido tanto que o seu protocolo de comutação de pacotes original, chamado de Network Control Protocol (NCP), tornou-se inadequado. Em um sistema de comutação de pacotes, os dados a serem comunicados são divididos em pequenas partes. Essas partes são identificadas de forma a mostrar de onde vieram e para onde devem ir, assim como os cartões-postais no sistema postal. Assim também como os cartões-postais, os pacotes possuem um tamanho máximo, e não são necessariamente confiáveis.
Os pacotes são enviados de um computador para outro até alcançarem o seu destino. Se algum deles for perdido, ele poderá ser reenviado pelo emissor original. Para eliminar retransmissões desnecessárias, o destinatário confirma o recebimento dos pacotes.
Depois de algumas pesquisas, a ARPANET mudou do NCP para um novo protocolo chamado TCP/IP (Transfer Control Protocol/Internet Protocol) desenvolvido em UNIX. A maior vantagem do TCP/IP era que ele permitia (o que parecia ser na época) o crescimento praticamente ilimitado da rede, além de ser fácil de implementar em uma variedade de plataformas diferentes de hardware de computador.
Nesse momento, a Internet é composta de aproximadamente 50.000 redes internacionais, sendo que mais ou menos a metade delas nos Estados Unidos. A partir de julho de 1995, havia mais de 6 milhões de computadores permanentemente conectados à Internet, além de muitos sistemas portáteis e de desktop que ficavam online por apenas alguns momentos. (informações obtidas no Network Wizard Internet Domain Survey, http://www.nw.com).

Histórico da Internet no Brasil
A história da Internet no Brasil começou bem mais tarde, só em 1991 com a RNP (Rede Nacional de Pesquisa), uma operação acadêmica subordinada ao MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia).
Até hoje a RNP é o "backbone" principal e envolve instituições e centros de pesquisa (FAPESP, FAPEPJ, FAPEMIG, etc.), universidades, laboratórios, etc.
Em 1994, no dia 20 de dezembro é que a EMBRATEL lança o serviço experimental a fim de conhecer melhor a Internet.
Somente em 1995 é que foi possível, pela iniciativa do Ministério das Telecomunicações e Ministério da Ciência e Tecnologia, a abertura ao setor privado da Internet para exploração comercial da população brasileira.
A RNP fica responsável pela infra-estrutura básica de interconexão e informação em nível nacional, tendo controle do backbone (Coluna dorsal de uma rede, backbone representa a via principal de informações transferidas por uma rede, neste caso, a Internet).

O surgimento de um Mercado Comercial
No meio dos anos 80, havia um interesse suficiente em relação ao uso da Internet no setor de pesquisas, educacional e das comunidades de defesa, que justificava o estabelecimento de negócios para a fabricação de equipamentos especificamente para a implementação da Internet. Empresas tais como a Cisco Systems, a Proteon e, posteriormente, a Wellfleet (atualmente Bay Networks) e a 3Com, começaram a se interessar pela fabricação e venda de roteadores, o equivalente comercial dos gateways criados pela BNN nos primórdios da ARPANET. Só a Cisco já tornou-se um negócio de 1 bilhão de dólares.
A Internet está tendo um crescimento exponencial no número de redes, número de hosts e volume de tráfego.
Outro fator primordial que existe por trás do recente crescimento da Internet é a disponibilidade de novos serviços de diretório, indexação e pesquisa que ajudam os usuários a descobrir as informações de que precisam na imensa Internet. A maioria desses serviços surgiu em função dos esforços de pesquisa das universidades e evoluíram para serviços comerciais, entre os quais se incluem o WAIS (Wide Area Information Service), o Archie (criado no Canadá), o YAHOO, de Stanford, o The McKinley Group e o INFOSEEK, que são empresas privadas localizadas no Vale do Silício.

O novo Jeito de Vender
Este é um tema moderno e ao mesmo tempo tradicional envolvendo televendas e teleatendimento. A principal questão está centralizada na nova filosofia de percepção de compra eletrônica, na definição de um internauta e sua percepção de realização da compra através de um novo canal de comunicação, a Internet.
Para compreender a filosofia do comércio eletrônico é necessário entender o mecanismo de televendas e teleatendimento como sendo a primeira tentativa de venda "virtual" que surgiu no início da década de 80 e procura incorporar os seguintes conceitos:
  1. Desmaterialização: substituição do movimento e contato físico por informação telefônica ou via catálogos e um contato virtual.
  2. Desintermediação: eliminação de um ou mais intermediários na cadeia de venda do produto.
  3. Grupo de afinidades: são produtos e serviços que possuem similaridades (em termo de divulgação e consumo) e que oferecem ao consumidor soluções apenas visuais, cujas características são inquestionáveis em termo de qualidade, preços e garantias.
Algumas empresas implementam o conceito e a infra-estrutura necessária para operar um centro de atendimento ao cliente, os chamados call-centers. Surgiram os sistemas de informação, os banco de dados, sistemas de telefonia com unidade de respostas audíveis, profissionais de teleatendimento e a interação entre comandos , dados e voz, que representa o ponto máximo de evolução do atendimento virtual.
Os recursos de telefonia integrados com sistemas de banco de dados aliados a uma filosofia de televendas proporcionam o início do comércio eletrônico que "acoplou" os recursos de Internet, home page, browser, servidor Web e provedor de acesso.
Este "mundo" virtual, com filosofias de consumo próprias ainda não claramente estabelecidas e compreendidas, envolve basicamente a facilidade de manipulação de um browser interrelacionando às necessidades do cliente e a oferta de produtos e serviços até a efetivação da compra segundo:
  • Learn: Como os clientes aprendem e adquirem informações gerais e institucionais sobre a empresa? São necessariamente informações correntes e consistentes, com foco e direcionamento nas necessidades dos usuários do browser.
  • Shop: Como os clientes consultam e escolhem as ofertas de produtos e serviços? São informações baseadas nas preferências do consumidor e na seqüência de ações no browser, auxiliando o consumidor a tomar decisões.
  • Buy: Como os clientes efetivam as transações de compras? Trata-se da facilidade do consumidor de preencher um pedido de compra onde não existe a necessidade de um contato do tipo face a face. Essas transações são suportadas por múltiplas formas de pagamento, devendo ser ágil e livre de erros no processamento do pedido de compras.
  • Support: Como os clientes poderão ter um suporte técnico e um serviço de atendimento no pós-vendas? Neste caso, considera-se o atendimento 24 horas por 7 dias de vital importância, e também, toda a comunicação interativa (do tipo pergunta/resposta escrita), além de contar com uma organização de processos e profissionais que identificam um problema e encaminhamento da solução com agilidade.

1) Merchandising – Qualquer varejista sabe que um produto bem apresentado sai mais rápido da prateleira. Na Web isso significa boas imagens, preços claros e informações completas dos produtos expostos. Também não se pode ignorar a localização dos produtos. Clientes entram nas lojas atraídos pelos produtos expostos na vitrine. Na Web, esses produtos ficam na primeira página.
2) Promoção - Os tradicionais anúncios em jornais, revistas ou televisão são substituídos por banners animados, e-mails ou promoções hot sell. Sempre anuncie produtos com apelo forte de venda. Então, é necessário preparar um plano de marketing e separar a verba para executá-lo.
3) Atendimento a Clientes - O processo de venda, virtual ou não, envolve várias etapas. Em cada uma delas há interação entre o consumidor e um funcionário da loja. Sendo assim é necessário estabelecer um canal de comunicação preciso, transparente e ágil. Caso contrário, os consumidores desaparecerão rapidamente.
4) Vendas - Para ter sucesso nas vendas, é necessária uma equipe de vendedores bem treinada e motivada. Na Web, isso pode ser feito com muito mais consistência e menos custo. Os produtos e serviços oferecidos devem apresentar informações detalhadas, bem como seus principais diferenciais em relação aos concorrentes, análises de jornalistas ou consumidores sobre sua qualidade e outras informações que possam ajudar o cliente a decidir a compra mais rapidamente.
5) Pagamento - Como a cultura de usar cartão de crédito pela Internet ainda é pouco disseminada no Brasil, é necessário oferecer formas de pagamento alternativas, como carteiras eletrônicas, depósitos identificados e cheque eletrônico pré-datado.
6) Pós-venda- Todo pós-venda deve estar disponível para consulta na Web, incluindo normas para troca ou devolução de produtos, dados cadastrais da rede de assistência técnica, perguntas e respostas mais freqüentes e informativos periódicos por e-mail sobre novidades, lançamentos, etc.
7) Segurança - O ponto mais importante do comércio eletrônico. Qualquer pessoa tem medo de comprar algo com o cartão de crédito pela Web. Por isso, não poupar recursos de segurança para tirar essa preocupação de seus clientes, é um fator importante. Isso inclui a adoção do SSL e processos de encriptação de informações nas bases de dados e comunicar claramente os clientes sobre a segurança oferecida no site.
8) Estoque - Para ganhar eficiência nas vendas, é importante separar fisicamente o estoque dos produtos vendidos pela Web. Mesmo assim, o tratamento gerencial deve ser igual ao de um estoque normal, com informações precisas de giro, custo e tempo de reposição.
9) Logística – É necessário preparar-se para entregar produtos individualmente e com rapidez. E não esquecendo dos custos de transporte. Se forem muito altos, a empresa não terá clientes também.
10) Monitoramento - Manter sistemas de acompanhamento precisos e informatizados. Se a operação não for muito bem controlada, os custos com retrabalho de informações irão comer qualquer margem deixada pela venda dos produtos.

Kellen Cristina Bogo - Graduada em Ciência da Computação e Colaboradora a Almeida & Cappeloza Consultores Associados


Matéria publicada em 01/07/2000   - Edição Número 11

 

22 de out. de 2010

Linguagens compiladas x linguagens interpretadas

Uma linguagem de programação pode ser convertida, ou traduzida, em código de máquina por compilação ou interpretação, que juntas podem ser chamadas de tradução.
Se o método utilizado traduz todo o texto do programa (também chamado de código), para só depois executar (ou rodar, como se diz no jargão da computação) o programa, então diz-se que o programa foi compilado e que o mecanismo utilizado para a tradução é um compilador (que por sua vez nada mais é do que um programa). A versão compilada do programa tipicamente é armazenada, de forma que o programa pode ser executado um número indefinido de vezes sem que seja necessária nova compilação, o que compensa o tempo gasto na compilação. Isso acontece com linguagens como Pascal e C (linguagem de programação).
Se o texto do programa é traduzido na medida em que vai sendo executado, como em Javascript, Python, Perl ou PHP, num processo de tradução de trechos seguidos de sua execução imediata, então diz-se que o programa foi interpretado e que o mecanismo utilizado para a tradução é um interpretador. Programas interpretados são geralmente mais lentos do que os compilados, mas são também geralmente mais flexíveis, já que podem interagir com o ambiente mais facilmente (freqüentemente linguagens interpretadas são chamadas também de script).
Embora haja essa distinção entre linguagens interpretadas e compiladas, as coisas nem sempre são tão simples. Há linguagens compiladas para um código de máquina de uma máquina virtual (sendo esta máquina virtual apenas mais um software, que emula a máquina virtual sendo executado em uma máquina real), como o Java e C#. E também há outras formas de interpretar em que os códigos-fontes, ao invés de serem interpretados linha-a-linha, têm blocos “compilados” para a memória, de acordo com as necessidades, o que aumenta a performance dos programas quando os mesmos módulos são chamados várias vezes, técnica esta conhecida como Just-in-Time.
Retirado da matéria de .NET da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba – FATEC

20 de out. de 2010

live cd

Live CD

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Live CD do ubuntu, rodando Firefox, OpenOffice.org e Pidgin



Live CD é um CD que contém um sistema operacional (GNU/Linux, BSD ou outro) que não precisa ser instalada no disco rígido do usuário uma vez que o sistema operacional completo é executado diretamente a partir do CD e da memória RAM. A maioria dessas distribuições também permitem que se instale o sistema operacional no disco rígido com as mesmas configurações do sistema que roda no CD, caso o usuário deseje.

Índice

Arquitetura

Com o BIOS sendo configurado para buscar o sistema operacional no CD, logo após o processo de boot o conteúdo do live cd é lido, e o ambiente de trabalho é disponibilizado. Apesar de não instalado, o sistema consegue trabalhar como se estivesse, podendo acessar todos os dispositivos de hardware, conectar-se à Internet e executar aplicativos. Atualmente os live CDs permitem inclusive a instalação virtual de programas durante uma sessão e até mesmo criar um novo live CD configurado conforme as necessidades dos usuários.
Uma das distribuições brasileiras que popularizou este tipo de distribuição foi o Kurumin Linux, desenvolvido por Carlos Morimoto, baseada no Debian e no Knoppix (que também é um live CD).

Representam uma revolução no universo dos sistemas operacionais e no mundo linux em particular, pois permitem aos usuários experimentarem o sistema sem ter que abandonar os sistemas operacionais mais comuns. Uma outra característica interessante dos live CDs é que eles tem permitido que pessoas com poucos conhecimentos de informática sejam capazes de construir as suas próprias distribuições através de um processo denominado de remasterização. Este processo, porém, é uma característica nem sempre presente numa versão de live CD.

Live CD Modular

Além dos live cds comuns, existem os modulares, que caracterizam-se por possuirem seu conteúdo dividido em módulos, arquivos compactados, comumente utilizando-se o sistema de arquivo squashfs, ou similar, contendo aplicativos, bibliotecas, configurações etc. Estes módulos são montados e unidos, através do sistema de arquivo unionfs ou aufs, durante a inicialização do sistema ou posteriormente no decorrer do seu uso, sendo possível adicionar novos módulos, a partir do próprio CD, de outras midias ou por rede. Alguns exemplos de live cds, que podem ser classificados como modulares são:

Distribuições linux em live CD

Entre outras.

Outros sistemas em live CD

Ver também

  • remastersys, um programa que permite ao utilizador criar um Live CD personalizado do ubuntu, de maneira fácil e simples.
  • Live usb

Ligações externas

SCSI

SCSI

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Question book.svg
Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência (desde outubro de 2010).
Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Googlenotícias, livros, acadêmicoScirus

Disco rígido com tecnologia SCSI Ultra2 multi-mode LVD
Dois conectores SCSI
SCSI (pronuncia-se "scãzi"), sigla de Small Computer System Interface, é uma tecnologia que permite ao usuário conectar uma larga gama de periféricos, tais como discos rígidos, unidades CD-ROM, impressoras e scanners. Características físicas e elétricas de uma interface de entrada e saída (E/S) projetadas para se conectarem e se comunicarem com dispositivos periféricos são definidas pelo SCSI.

Índice

[esconder]

[editar] Padrões SCSI

Existe uma grande variedade de padrões de dispositivos SCSI, sendo que estes inicialmente usavam interfaces paralelas. Alguns exemplos: SCSI-1 (barramento de 8 bits, clock de 5 MHz e taxa de transferência de 5 MB/s), Fast SCSI (barramento de 8 bits, clock de 10 MHz e taxa de transferência de 10 MB/s), Ultra SCSI (barramento de 8 bits, clock de 20 MHz e taxa de transferência de 20 MB/s), Ultra2 Wide SCSI (barramento de 16 bits, clock de 40 MHz e taxa de transferência de 80 MB/s) e Ultra-320 SCSI (barramento de 16 bits, clock de 80 MHz DDR e taxa de transferência de 320 MB/s).
Posteriormente foram também criadas interfaces seriais, como a SSA (Serial Storage Architecture), com taxa de transferência de 40 Mb/s e SAS (Serial Attached SCSI) de 300 Mb/s, também chamado de SASCSI.

[editar] SCSI desbalanceado e diferencial

O SCSI desbalanceado e o diferencial são eletricamente diferentes: você não pode conectar dispositivos e terminadores em ambos. Infelizmente, não é possível diferenciar um do outro só olhando. Você terá que consultar o manual do usuário ou poderá tentar achar na página Web do fabricante. SCSI desbalanceado, a forma mais comum do SCSI, conduz suas transmissões em um único fio. A maior desvantagem do SCSI desbalanceado é o ruído, sinais elétricos aleatórios gerados por componentes de circuito ou por distúrbios naturais que causam corrupção e erro nos dados. O SCSI diferencial conduz sinais em dois fios.
O SCSI diferencial detecta sinais medindo a diferença de tensão entre dois fios. A grande vantagem do SCSI diferencial sobre os SCSI desbalanceados é a distância maior e a alta imunidade ao ruído. O comprimento de um barramento diferencial é de 25 metros, comparado com os 6 metros do SCSI desbalanceado. Se você descobrir que tem dispositivos que não se conectam, os Conversores Diferenciais SCSI podem resolver o problema de modo rápido e fácil. O cabo SCSI não pode ter mais de 6 metros de comprimento do periférico interno até o último periférico externo. O cabo pode ser de 50, 68 ou de 80 vias.

[editar] Funcionamento

Para que um dispositivo SCSI funcione em seu computador é necessário ter uma equipamento que realize a interface entre a máquina e o hardware SCSI. Essa interface é chamada de “Host Adapter”.
O máximo de conexões permitidas no padrão SCSI é de 15 dispositivos que são identificados por um código binário, chamado ID SCSI. Só é permitida a transmissão entre dois dispositivos de cada vez.

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

The Hardware Book
Connectors